Visita à exposição sobre índios Guarani-Mbyá

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Em busca da Terra Sem Males 

Exposição sobre índios Guarani-Mbyá, em Petrópolis, é visitada pelo Secretário de Cultura de Teresópolis 

Mostra pode ser trazida para a Casa de Cultura Adolpho Bloch 

Secretário de Cultura de Teresópolis, Márcio de Paula, e assessores com Ricardo Tammela e Cláudio Partes, diretor e curador da exposição sobre os índios Guarani-Mbyá, em Petrópolis
Secretário de Cultura de Teresópolis, Márcio de Paula, e assessores com Ricardo Tammela e Cláudio Partes, diretor e curador da exposição sobre os índios Guarani-Mbyá, em Petrópolis

O secretário de Cultura de Teresópolis, Márcio de Paula, acompanhado de um assessor, visitou nesta quarta-feira, dia 30, uma das mais interessantes exposições “histórico-antropológicas” da atualidade no estado: a “Mbyá Rekó, o jeito de ser Guarani”, em Petrópolis.

A mostra está instalada desde agosto no Centro Cultural Casa Hercílio Esteves, no campus da Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis. Márcio e o assessor Ney Reis foram recebidos pelo Coordenador de Projetos e Extensão e diretor da exposição, Ricardo Tammela, e pelo curador e produtor, Claudio Partes.

A exposição, que exibe desde artesanato e bijuterias até uma reprodução de sua moradia típica, é sobre os índios Guarani-Mbyá, da aldeia Ará Hovy (Sítio do Céu Azul, na língua guarani), em Maricá, Estado do Rio de Janeiro. Com cerca de 30 pessoas — homens, mulheres, crianças e anciãos, a aldeia é chefiada pelo cacique Karaí Brisuela (Félix, em seu nome não-índio). A etnia Mbyá é um dos três subgrupos do povo Guarani no Brasil. Os outros dois são Kaiowá e Nhandéva. No Estado do Rio de Janeiro, há sete aldeias Guaranis.

A ideia de Márcio de Paula é trazer a exposição para Teresópolis, na Casa de Cultura Adolpho Bloch, já que os Guaranis, povo de tendências migratórias, tiveram presença na Região Serrana, segundo Tammela. Ainda segundo ele, a migração dos Guarani-Mbyá, que vieram do Rio Grande do Sul, também diz respeito às crenças religiosas desse grupo indígena, sempre em busca da Terra Sem Males. “Uma terra de solo fértil e mata virgem, onde seja possível viver de acordo com as normas e valores de sua cultura, rezando e praticando os exercícios espirituais necessários para se alcançar o Paraíso”, como cita o antropólogo Aldo Litaiff, especialista na cultura Guarani, em livro. “A exposição é muito interessante e certamente interessará ao povo em geral e aos estudantes em particular”, comentou Márcio de Paula. 

Fotos – Divulgação