Programa ‘Ecossistema Local de Inovação’ tem como proposta a atuação colaborativa entre empreendedores, instituições privadas e órgãos públicos, visando fortalecer o Parque Tecnológico da Região Serrana
O Sebrae Rio, em parceria com o Serratec (Parque Tecnológico Região Serrana) e a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), promoveu, nesta quinta-feira, 20, em Petrópolis, o Worktalk: Ambientes de Inovação – Uma tendência para os negócios de tecnologia. O secretário de Ciência e Tecnologia de Teresópolis, Vinicius Oberg, representou a cidade e o Prefeito Vinicius Claussen no evento, que contou com uma manhã de networking, conhecimento e trocas de experiências sobre ambientes de inovação e tecnologia.
“A intenção do Sebrae é organizar o ambiente de inovação da Região Serrana, proporcionando um direcionamento para ações de políticas públicas, das universidades e do setor privado, com o objetivo de fortalecer o Parque Tecnológico da Região Serrana, que é um dos principais polos de inovação do estado do Rio e caminha para ser um dos principais do país”, enfatizou o secretário de Ciência e Tecnologia, Vinicius Oberg.
A programação incluiu palestra sobre o projeto ‘Ecossistemas de inovação e os impactos no território’, ministrada pelo Superintendente do Sebrae Pernambuco e Presidente da Anprotec, Francisco Saboya, idealizador do Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos e ambientes de inovação do Brasil. Também foi apresentado painel com cases de sucesso, apresentando experiências do ecossistema de inovação de Recife/PE e Florianópolis/SC’, e ainda casos de sucesso espalhados pelo Brasil, com a participação de Lúcio Ribeiro, do Porto Digital, Gabriel Sant’Ana, da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), e Giulia Calheiros, da Anprotec.
O Sebrae apresentou o Programa ELI (Ecossistema Local de Inovação), com uma proposta de trabalho tendo como base a atuação colaborativa entre empreendedores, representantes de instituições privadas e órgãos públicos, que vai beneficiar e promover a inovação aos pequenos negócios. Aplicado em várias cidades pelo Brasil, o programa é baseado em seis pilares: Políticas Públicas; Capital; Governança; Programas e Ações; Ambientes de Inovação e ICTI (Índice de Custo da Tecnologia da Informação).
“Durante o encontro apresentamos os benefícios para o território de trabalhar um ecossistema de inovação, de forma estruturada e organizada. Passamos quais são os pilares e a importância de desenvolver um trabalho integrado envolvendo o Poder Público, universidades e as empresas de um modo geral, pontuamos sobre a relevância de ter esse grupo unido, pensando em ações para o desenvolvimento e inovação”, afirmou a coordenadora regional do Sebrae Serrana II, Cláudia Pacheco.
A coordenadora destacou que a implementação do ELI na Região Serrana será iniciada pelos municípios de Teresópolis e Petrópolis e que a segunda etapa do projeto será o mapeamento do ecossistema de inovação desses municípios, buscando o entendimento sobre a atuação de cada elemento ligado ao sistema de inovação. Os dados vão oferecer os subsídios para a implementação do programa ELI na Região Serrana.
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