Médicos e enfermeiros das unidades básicas de saúde participaram de um curso sobre Sífilis, doença de transmissão sexual. A atualização sobre o assunto aconteceu nesta quinta-feira, 2, no auditório da Secretaria de Saúde, na Tijuca, e foi ministrada pela coordenadora do Programa DST/Aids, Maria de Fátima Jorge.

“Estamos fazendo essa capacitação hoje para atualizar e repassar algumas informações que são importantes para as unidades, que sempre têm médicos e enfermeiros novos. A gente precisa combater a incidência de sífilis na gestante e minimizar o número de casos de sífilis congênita. Devemos pontuar sempre que a doença tem tratamento e cura”, pontuou a médica.

Maria de Fátima Jorge ressaltou os malefícios que a doença pode causar para gestantes e bebês. “A sífilis é uma doença que quando adquirida na gestação pode causar aborto. Inicialmente pode causar malformações quando não é tratada adequadamente durante a gravidez. A sífilis pode passar para o bebê e ele nascer com malformações ou até nascer natimorto, mas também se consegue tratar depois. É um tratamento prolongado e o ideal é tentar evitar a contaminação”.

A coordenadora explicou sobre as formas de prevenção à sífilis. “O uso de preservativo é primordial. A gestante deve fazer durante o pré-natal e nos três trimestres o teste do VDRL, que detecta se ela já é contaminada ou se adquiriu essa contaminação durante a gravidez que também pode ocorrer. É importante lembrar que o parceiro também deve fazer o tratamento, porque senão ele reinfecta a gestante, que passa a ter sífilis no final da gravidez. É fundamental ressaltar que se fizer o pré-natal corretamente, a doença pode ser detectada e tratada adequadamente”, frisou Maria de Fátima Jorge.

Fotos: Ascom/PMT