Atividade foi promovida pela Secretaria dos Direitos da Mulher
Para marcar os 11 anos da Lei Maria da Penha, a Secretaria dos Direitos da Mulher realizou, nesta segunda-feira, 7, no auditório da Secretaria de Educação, uma roda de conversa sobre violência doméstica. A atividade contou com a participação das secretarias do Desenvolvimento Social e de Saúde e do Conselho dos Direitos da Mulher.
“O atendimento no CREAS á mulher vitimada acontece por meio do acolhimento pela equipe especializada, com assistente social, psicóloga. Esse trabalho é feito em conjunto com a Secretaria dos Direitos da Mulher. Além disso, encaminhamos a pessoa assistida para outros órgãos que tratam da questão”, explicou a coordenadora do CREAS (Centro de Referência de Assistência Social), vinculado ao Desenvolvimento Social, Eliane Moraes.
Durante o evento, a advogada da Secretaria dos Direitos da Mulher, Marlene Scofield, pontuou sobre os avanços e as dificuldades a partir da aprovação da lei. A advogada ressaltou ainda a resistência que muitas mulheres têm em denunciar. “Eu acho que as mulheres perderam um pouco o receio de denunciar. Não podemos afirmar que elas estão totalmente seguras porque ainda existe bastante resistência, medo de retaliação. Além disso, a violência fragiliza muito o emocional da vítima”.
A vice-presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, Isabel Kwiatkowski, comentou sobre a união das cidades para o fortalecimento da proteção à mulher. “Hoje, nós estamos começando a encabeçar conselhos da mulher e políticas voltadas para o público feminino nos 14 municípios do Conleste. O objetivo é que essas cidades somem forças conosco para que a gente consiga diminuir a violência doméstica”.
A Lei Maria da Penha foi sancionada em 2006, resultado da luta da farmacêutica cearense baleada em 1983 por seu marido enquanto dormia. A lesão a deixou paraplégica.
Fotos: Jorge Maravilha/Ascom-PMT