Premiação do Festival Internacional de Cinema neste sábado, 27, em Teresópolis

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Festival Internacional de Cinema: premiação acontece sábado, 27, com a presença de artistas, diretores e produtores estrangeiros

Teve continuidade na quinta-feira, 25 de maio, o Brazil International Film Festival, realizado no Teatro Municipal de Teresópolis, no 2º piso da Prefeitura, que apoia o evento através de suas secretarias de Cultura e de Turismo. Com sessões gratuitas às 15h e 18h, o festival tem como organizadores a empresa brasileira ZE’S Produções e a produtora artística associada MOX Music, em parceria com a canadense Blue Snowman Entertainment. O diretor do festival é José Cláudio Silva, com direção conjunta de sua esposa Eliane Maciel. Os produtores são o também casal Marcelo Cabral e Alice Maciel.

Nas duas sessões desta quinta, como nos outros dias, o público prestigiou. “A cidade sempre teve uma ligação com todo tipo de arte. Até mesmo a construção civil tem aspectos diferenciados, que a aproximam da arte. Estamos apoiando e incentivando a Cultura em Teresópolis, para que a cidade volte a ser o que já foi um dia, especialmente a Cidade dos Festivais”, comentou o prefeito Mario Tricano. Também estiveram presentes o secretário municipal de Cultura, Márcio de Paula, e sua esposa, Verinha Carneiro; e a subsecretária de Cultura, Cléo Jordão Rezende, entre outros.

No sábado, dia 27, acontece a cerimônia de premiação somente para convidados, com atores, diretores e produtores do Brasil e do exterior, além da imprensa e dos indicados e premiados do festival. Os prêmios do Brazil International Film Festival são os seguintes: Melhor Curta Metragem; Melhor Curta Metragem em Língua Portuguesa; Melhor Longa Metragem; Melhor Documentário; Melhor Animação; Melhor Série de TV e Internet; e Melhor Filme de Estudante.

Comédia e drama

Na quinta-feira, 25, às 15h10 as luzes se apagaram e a comédia canadense “Tactical Girls” (um episódio de série para TV e Internet, dirigido por Matt Campagna) divertiu a todos, com três mulheres “fardadas” tentando resgatar um gato da casa de um militar “apagado”. Em seguida, o mesmo Canadá presenteou a plateia com o drama romântico de época “Stolen Path” (Caminho Roubado), de Goldie Smitlener, que narra a história de amor entre a voluntariosa jovem aristocrata Victoria e o camponês Matthew, da propriedade de sua família.

Na segunda sessão, um curioso curta-metragem armênio de Alexander Baghdasaryan, com legendas em inglês, sobre o efeito de nossas escolhas na vida: “The Road” (A Estrada), com dois episódios impactantes. E, a seguir, o longa-metragem norte-americano “One Buck” (Um Dólar, na gíria), um drama policial, de Fabien Dufils, sobre 12 assassinatos em série de mulheres, investigado por um policial viciado em drogas e em prostitutas. O final é surpreendente e belo.

Para encerrar a noite, um longa-metragem indiano, “Opportunity (Avsar)”, de Mohit Goswami, com uma singela abordagem de gênero sobre o envolvimento do rico analista financeiro Rachit com um amigo e um estranho, enquanto estagia numa ONG de proteção aos pobres da Índia. A palavra “oportunidade” permeia o filme do início ao fim. Na plateia, o produtor do filme, Mannu Setia, que veio ao Brasil para o festival. “Gostei de Teresópolis por ser uma cidade tranquila, pela curiosidade das pessoas pela nossa arte, e também pelo frio, que eu adoro. Gosto até de neve, porque morei no Canadá durante anos”, comentou Setia, em mangas de camisa, ao lado de dezenas de pessoas “encasacadas” numa noite de outono.

Brasileiros e estrangeiros

Nesta sexta, dia, 26, o inequívoco sotaque nacional. Como primeira atração, a animação brasileira “Peleja no Sertão”, de Fabio Miranda, seguida do curta-metragem “A Hora”, comédia sobre a morte e o destino, do diretor Leandro Corinto, que esteve na sessão, acompanhado do ator principal, o veterano Tião D’Ávilla, e do produtor Marcelo Ferrarini. O próximo, “32 Dentes”, de Alexandre Sivolella, tem interpretação afiada de Sílvio Guindane e sua dor de dentes. O terceiro curta é “À Margem de Nós Mesmos”, de Luiza de Andrade, que também esteve presente.

O único estrangeiro da primeira sessão, o documentário norte-americano “Sonhos de Gelo”, é dirigido por Jack Davi e narra as dificuldades dos praticantes de hóquei no Brasil, da formação de sua Seleção Brasileira (que veio uniformizada para o festival), seu maior nome, o hoje “dirigente” Alexandre Capelle, de Teresópolis, e o novo técnico, o americano Jens Hinderlie, igualmente presente à sessão. Em seguida, o episódio de série para TV e Internet “O Quarto ao Lado”, de Rafael Calomeni; e o documentário “Por Uma Escola de Sonhos”, de Ana Carolina Resende.

Na segunda sessão, às 18h, o oposto: toda estrangeira. Começando com o curta “The Loudest Silence” (El Más Fuerte De Los Silencios), do argentino Eduardo Bertaina, seguindo com três ‘Curtas Estudantes’ também legendados em português: “The Guilt List” (A Lista de Culpados), de Tereza Hirsch, da República Tcheca; “The Big Swim” (“O Grande Nado”) da americana Kat Green; e o alemão “Noturno”, de Eduardo Mattos. A última exibição do festival é o documentário norte-americano “Yemanjá — Wisdom From The African Heart of Brazil” (Iemanjá — Sabedoria do Coração Africano do Brasil), de Donna Roberts, narrado em português pela vencedora do Prêmio Pulitzer e autora Alice Walker.

Texto: Ney Reis/Secretaria de Cultura
Fotos: Jorge Maravilha/AscomPMT

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