Praça Nilo Peçanha, no Alto, recebe operação de presença social e choque de ordem

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Ação, que será itinerante, teve o objetivo de coibir irregularidades e manter a ordem pública e segurança na região

Teresopolis, 24 de junho de 2019 – Para garantir mais segurança à população de Teresópolis, na noite de sexta-feira (21), equipes das Secretarias de Desenvolvimento Social, Fazenda e de Segurança Pública/Guarda Civil Municipal, bem como Polícia Militar, Vara da Infância e da Juventude e Conselhos Tutelares 1 e 2 realizaram uma operação conjunta de presença social e choque de ordem na Praça Nilo Peçanha, a da Escola Ginda Bloch, no Alto.

A operação teve o objetivo de coibir irregularidades, como venda e consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade, som alto e perturbação da ordem pública, venda e consumo de drogas e estacionamento irregular, entre outras. Durante a operação, um menor de 13 anos foi encaminhado à Delegacia, acompanhado por um conselheiro tutelar e um membro da Vara da Infância. Jovens promovendo desordem também foram advertidos.

A Praça Nilo Peçanha foi apenas o primeiro local alvo da ação. A proposta é que a operação seja itinerante, sendo estendida a outros bairros do município onde estão sendo registrados comportamentos similares.

“A desordem urbana causa sensação de insegurança pública e acaba criando condições para a prática de crimes de forma geral. O nosso objetivo inicial foi combater as práticas irregulares, mas nossa proposta vai além. Queremos ocupar de forma saudável o espaço público, o que coíbe naturalmente as práticas ilícitas”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Marcos Antônio da Luz, lembrando que a Secretaria de Segurança Pública acaba de lançar o projeto “Guarda Legal na Praça”. A iniciativa da Guarda Municipal já está levando atividades diversificadas de lazer para as praças nos finais de semana para crianças e adolescentes.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Marcos Jaron, a ação se distingue do choque de ordem tradicional visto seu caráter mais preventivo do que punitivo. “A proposta da ação é ir além da coibição de práticas ilícitas e da fiscalização de irregularidades. Fizemos uma força-tarefa em prol da defesa e guarda do direito da criança e do adolescente. Nosso objetivo é identificar as motivações que levam esses meninos e meninas às práticas ilegais para atuar na causa. Portanto, a abordagem no local é apenas o começo do trabalho, que continua com a identificação das famílias e apoio social”, comentou.

A ação terá continuidade em outros bairros, alvos de maior número de denúncias pela população através da Ouvidoria Geral.

Fotos: Marcelo Roza