Peça de professora de teatro da Casa de Cultura de Teresópolis fica entre as 10 melhores no Prêmio Funarte de Dramaturgia

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Edinar Corradini em recente visita ao Prefeito Vinicius Claussen, quando o presenteiou com o livro ‘Nayá e Tayãn, Uma Lenda Feita no Céu’
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Professora de teatro por vários anos na Casa de Cultura Adolpho Bloch, unidade da Secretaria Municipal de Cultura, a atriz, diretora teatral e escritora Edinar Corradini, 85 anos, celebra mais uma conquista. Sua peça ‘Maria do Sol e Pé de Vento’ ficou entre os 10 melhores trabalhos regionais no ‘Prêmio Funarte de Dramaturgia – 200 Anos de Artes no Brasil’. O concurso, que concede premiação em dinheiro aos três primeiros colocados de cada região do Brasil, recebeu inscrições de artistas do país inteiro.

Voltada para o público infanto-juvenil, a peça será montada na Semana da Criança, no 2º semestre. “Fiquei super feliz em estar entre os melhores”, disse ela ao compartilhar o reconhecimento com os amigos.

“É inspirador o talento da nossa dama do teatro de Teresópolis! Após anos lecionando para crianças, adolescentes e adultos, e depois de décadas dirigindo, atuando e criando peças teatrais, ela mostra que a sua criatividade artística não tem limite. Parabéns, Edinar Corradini, por sua inestimável contribuição à cultura”, cumprimentou Cléo Jordão, secretária municipal de Cultura.

Aos 85 anos de idade, dos quais 52 são dedicados ao teatro em Teresópolis, Edinar Corradini é fundadora da Companhia Teatral Fantasia, que tem 43 anos de tradição no município. Personagem que a popularizou em sua carreira teatral é a Emília, a boneca de pano do livro ‘Sítio do Picapau Amarelo’, de Monteiro Lobato. Mais recentemente, ela passou a fazer performance da Imperatriz Teresa Cristina, com roupas e penteado de época em eventos públicos e privados.

Em marco, Edinar Corradini lançou o seu primeiro livro, na Casa de Cultura Adolpho Bloch. Intitulado ‘Nayá e Tayãn, Uma Lenda Feita no Céu’, a obra tem 81 páginas, é lustrado pela autora e conta a história de amor do casal indígena Nayá e Tayãn, que tem como cenário a Serra dos Órgãos.

Foto: Bruno Nepomuceno