A nova Secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Teresópolis, Margareth Rosi, comandou a primeira reunião de sua gestão à frente da SMASDH com representantes do chamado Terceiro Setor – formado por organizações não-governamentais e obras sociais. A reunião ocorreu na sala onde funcionam os Conselhos Municipais de Defesa da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDDPI), no Centro Administrativo Municipal.
“Quem não trabalha com o Terceiro Setor, não sabe o que é Assistência Social. E o Terceiro Setor está de mãos dadas com a SMASDH”, afirmou Margareth – que é psicopedagoga de formação – ao abrir a reunião que se propôs a reafirmar parcerias já firmadas entre as ONGs e a Secretaria, discutir problemas jurídicos e burocráticos que estariam dificultando a implementação dos projetos acordados entre elas e ouvir reivindicações das entidades sociais.
Junto com Margareth, estiveram à frente da reunião Iracema Toledo, que assume mais uma vez a subsecretaria da SMASDH; as advogadas Dra. Thaís Rodrigues e Dra. Andréa Braga, também da SMASDH; Oldaléia Mello, coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) da secretaria; Elton Cardoso, Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS); e João Batista Gonçalves Ferreira, Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Estiveram representadas entidades como a APAE; a Associação TEIAA – Troca de Experiências e Integração Entre Amigos de Autistas (atendimento para 480 famílias); Lar Tia Anastácia; CAPETTE – Casa do Pequeno Trabalhador de Teresópolis); Lar Feliz (que atende a 32 idosos, segundo o Pastor Paulo); Mansão dos Velhinhos (50 idosos) e ANV – Associação Nova Vida (20 crianças e adolescentes).
Um dos problemas comuns a essas entidades é a carência de pessoal para viabilizar o trabalho diário de maneira mais satisfatória e, para isso, elas contam com a assinatura de “termos de cooperação” com a SMASDH, que remaneja alguns de seus funcionários ou colaboradores para atuarem nessas organizações. Outro tema central foi o apoio material para reformas e ampliação desses espaços para, por exemplo, receberem idosos “grau 3” (que necessitam de atendimento mais especializado e intensivo). “Um dos problemas do Município hoje é o dos idosos ‘grau 3’. Temos que encontrar um meio de dar uma sobrevida digna para esses idosos”, afirmou Margareth Rosi.