Inaugurado pelo governo municipal há cerca de três meses, o Centro de Hemodiálise de Teresópolis atende a 93 pacientes, em dois turnos, de segunda a sábado. Além da diálise, a unidade oferece acompanhamento com psicóloga, assistente social e nutricionista.
Luiz Fernando Campos, que faz hemodiálise há dois anos, lembrou as dificuldades enfrentadas nas viagens até Itaboraí. “Melhorou 100%. Antes a gente tinha que sair de casa mais cedo e voltava mais tarde. Eu moro no Imbiu e chegava em casa meia-noite. Agora, isso mudou. Consigo chegar mais cedo e estar mais presente na vida dos meus filhos”, comentou Luiz Fernando Campos.
Moradora do Rosário, Maria Cícera dos Santos também comentou como era cansativa a viagem até Itaboraí. “Eu me sinto muito bem. Quando viajava, chegava cansada demais. Estou feliz por fazer o tratamento pertinho de onde eu moro”.
Familiares dos pacientes aprovam o atendimento recebido na unidade. “A volta do tratamento em Teresópolis foi excelente. Minha mulher está com mais disposição para as atividades do dia a dia. E a equipe aqui é competente e atenciosa com todos, pacientes e acompanhantes”, afirmou Paulo Madureira, marido da paciente Nilzaleia.
Responsável pela clínica, o médico Virgílio Delgado pontuou sobre os benefícios do tratamento feito na cidade. “A diálise é um tratamento fatigante, cansativo. Então, essa proximidade de casa ajuda bastante. Além disso, têm os benefícios psicológicos, pois conseguimos uma melhor adesão dos pacientes aos procedimentos necessários. E isso gera um efeito positivo”, frisou o médico, ressaltando que, além da hemodiálise, a unidade oferece acompanhamento psicológico, de assistência social e nutricional.
Formada em Psicologia há 20 anos, Andréa Nascimento explicou como a terapia ajuda os pacientes. “Quando se recebe a notícia do diagnóstico de insuficiência renal crônica, a rotina da pessoa muda completamente. Muitos pensam que não terão mais vida. Então, o papel da Psicologia é importante porque acolhe o paciente durante todo o tratamento. Esse trabalho também é feito com os familiares desses pacientes”.
Fotos: Jorge Maravilha
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