Começou nesta quinta, 29, o cadastramento dos pacientes renais no Centro Municipal de Diálise. O secretário de Saúde, Julio Cesar Ambrosio, e a equipe da Renal, empresa que vai administrar a clínica, receberam os pacientes e seus familiares.
“Hoje é um dia importantíssimo. É o pontapé inicial para esses pacientes que tanto vêm lutando com o tratamento fora da cidade. E nós buscamos a concretização desse sonho com muita veemência. O município aguarda o laudo da Vigilância Estadual ser publicado em Diário Oficial para que os serviços sejam iniciados”, ressaltou Julio Cesar Ambrosio.
O secretário fez questão de pontuar que, além da hemodiálise, os pacientes terão suporte para consultas, exames laboratoriais e internação. “Estamos fechando um cinturão de tratamento no qual o paciente terá atendimento não só na clínica, mas também ambulatorial e laboratorial, além de hospitais de retaguarda”.
Responsável técnico pelo Centro de Diálise, Dr. Virgílio Delgado ressaltou a importância da coleta de dados para a realização de um atendimento pleno. “O cadastramento vai nortear o nosso cronograma de funcionamento. Temos que conhecer os pacientes, saber onde moram, qual o horário que fazem a hemodiálise, quem está na fila de transplantes, entre outras informações, para que possamos programar os próximos passos. O nosso objetivo é que eles tenham um tratamento mais humano, mais individualizado”.
O médico enfatizou ainda os benefícios que os pacientes terão com o serviço sendo oferecido na cidade. “A viagem em si debilita e ainda impede que eles façam uma série de outras ações de saúde pelo desgaste físico e indisponibilidade de tempo. Os pacientes precisam de acompanhamento em diversas especialidades, como Cardiologia, Nutrição e Psicologia”, afirmou Dr. Virgílio.
Para pacientes e familiares, ter a unidade de tratamento em Teresópolis é um sonho transformado em realidade. “Eu estou arrepiado de emoção. Estamos esperando há anos por essa clínica e agora esse sonho vai ser realizado. Fazer o tratamento sem precisar viajar duas vezes por semana. Quer melhor do que isso?”, comentou o aposentado Nilton Ricciardi.
Ana Lúcia Freire acompanha a mãe, Neuza Freire, nas viagens e falou da alegria em ver o Centro de Diálise pronto. “Eu vejo com grande felicidade. Afinal de contas, é um sonho não só da minha mãe, que faz hemodiálise há 11 anos, mas dos outros companheiros também. Vão estar perto de casa, da família, e com toda a infraestrutura necessária. Esse sonho sendo concretizado é maravilhoso”, frisou Ana Lúcia.
Fotos: Ascom/PMT