IV MOSTRA MAMBEMBERÊ DE TEATRO DE RUA DE TERESÓPOLIS
De 12 a 15 de outubro de 2017
A Aldeia Casa Viva e o grupo Mambemberê, em parceria com o grupo Buraco D’Oráculo, de São Paulo e apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Teresópolis, realizam, no período de 12 a 15 de outubro de 2017, a 4ª Mostra Mambemberê de Teatro de Rua, em Teresópolis, RJ com apresentações artísticas, palestras e o CeniCafé (rodas de comentários críticos).
As apresentações teatrais gratuitas acontecem na Calçada da Fama, na Praça Olímpica e na Feirinha do Alto e o CeniCafé (roda de comentários críticos) na sede da Aldeia Casa Viva em Albuquerque, na área rural do município.
O objetivo maior da Mostra é oferecer acesso à Arte Pública e promover a formação, reflexão e discussão sobre o Teatro de Rua e o seu papel na sociedade brasileira atual, considerando que esta modalidade aponta novos caminhos para fortalecer as interações existentes entre arte, cultura e cidadania, possibilitando que as dimensões simbólica, econômica e cidadã da cultura sejam observadas.
Fotos: Marcelo Roza
IV MOSTRA MAMBEMBERÊ DE TEATRO DE RUA DE TERESÓPOLIS
De 12 a 15 de outubro de 2017
APRESENTAÇÃO
A Aldeia Casa Viva e o grupo Mambemberê, em parceria com o grupo Buraco D’Oráculo, de São Paulo e apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Teresópolis, realizam, no período de 12 a 15 de outubro de 2017, a 4ª Mostra Mambemberê de Teatro de Rua, em Teresópolis, RJ com apresentações artísticas, palestras e o CeniCafé (rodas de comentários críticos).
As apresentações teatrais gratuitas acontecem na Calçada da Fama, na Praça Olímpica e na Feirinha do Alto e o CeniCafé (roda de comentários críticos) na sede da Aldeia Casa Viva em Albuquerque, na área rural do município.
O objetivo maior da Mostra é oferecer acesso à Arte Pública e promover a formação, reflexão e discussão sobre o Teatro de Rua e o seu papel na sociedade brasileira atual, considerando que esta modalidade aponta novos caminhos para fortalecer as interações existentes entre arte, cultura e cidadania, possibilitando que as dimensões simbólica, econômica e cidadã da cultura sejam observadas.
PEQUENO HISTÓRICO
Com o acontecimento da maior tragédia natural do país, ocorrida em janeiro de 2011 na região serrana do Rio de Janeiro, artistas teresopolitanos realizaram vários eventos culturais. A primeira edição da Mostra de Teatro de Rua de Teresópolis ocorreu na Ferinha do Alto, em outubro de 2011 e foi um dos vários eventos incluídos no II Festival Teresópolis EnCena, como o IX Encontro Nacional da Rede Brasileira de Teatro de Rua, e a UTI – Unidade de Teatralização Intensiva da UNIRIO com um público estimado de 1500 espectadores. Participaram os grupos locais Pirueta, – Mambemberê, Risos da Serra e os grupos convidados Ás de Paus, de Londrina-PR, Mambembe de Música e Teatro Itinerante da Universidade Federal de Ouro Preto-MG, Michel Moreaux, de Paris – FR;
A segunda Mostra ocorreu em junho de 2015 na Feirinha do Alto, na Calçada da Fama e na comunidade agrícola do Vale dos Cedrinhos. O público estimado foi de 5000 espectadores, Participaram os seguintes grupos convidados; DC Arte – Bogotá, Colômbia, Buraco d’Oráculo, São Paulo, SP, TIA – Porto Alegre, RS, Teatro em Cordel, PE, Será o Benedito? Rio de Janeiro, RJ, Do Buraco sai o quê? Rio de Janeiro, RJ, Bubuias, Rio de Janeiro, RJ, Caras Pintadas, Rio de Janeiro, RJ, Família Clou, Nova Friburgo, RJ Pulitrica, Rio de Janeiro, RJ e dos grupos locais: Pirueta e Mambemberê, Teresópolis, RJ,
A terceira mostra foi realizada de 25 a 29 de maio de 2016, com o mesmo êxito das anteriores e nos mesmos locais. Participaram desta terceira edição os grupos: Mototóti – Porto Alegre, RS. Arte Jucá, Arneiroz, CE. Nativos Terra Rasgada, Sorocaba, SP. Buraco do Oráculo São Paulo, SP. Será o Benedito? Rio de Janeiro, RJ. Do Buraco sai o quê? Rio de Janeiro, RJ. Mambemberê, Ozair Pirilim e Pirueta, de Teresópolis, RJ. CHAP, Rio de Janeiro, RJ. Centro de Experimentação Teatro de Raízes Populares, Rio de Janeiro, RJ.
PROGRAMAÇÃO
Dia 12 – QUINTA FEIRA – Feirinha do Alto – 14 horas
O SALTO – Cia Será o Benedito? – Rio de Janeiro, RJ.
“O Palhaço Migué Bruguelo Ditoefeito, personagem que tem no seu nome a síntese do espírito e malemolência do Brasil, entra, se apresenta e em seguida anuncia que vai dar três saltos, de olhos vendados, sem tirar o pé do banco. Mas até que se prepare, vende os olhos e dê os três saltos tudo pode acontecer.”
FICHA TÉCNICA: GRUPO: Será O Benidito?! Cia. de Teatro, Circo e Rua. / TEXTO/DIREÇÃO/ENCENAÇÃO – André Garcia Alves / DIREÇÃO MUSICAL – Alessandro Perssan / OP. DE SOM / PRODUÇÃO – Ludmila Silva / FIGURINO – Raquel Theo / CENÁRIO – Violeta Vilas Boas / PRODUÇÃO – Será O Benidito?! Cia. de Teatro, Circo e Rua. .
OS CENOURAS Carnevale Produções – Rio de Janeiro, RJ.
“Afonso Xodó e Prego entram em cena para uma aula sobre os cuidados que todos devemos ter quando o assunto é o lixo. Até a importância da reciclagem e reutilização de materiais. Xodó tenta conduzir a aula da melhor maneira possível, mas é sempre interrompido por seu assistente Prego, resultando em inúmeras confusões até se desencadear uma tremenda guerra de lixo entre eles. Depois de muitos conflitos e intensas reviravoltas os dois parceiros chegam à conclusão que a cooperação entre eles e alguns voluntários da plateia é que pode ser o final mais feliz para o espetáculo.”
FICHA TÉCNICA: TEXTO E INTERPRETAÇÃO: Fabio Freitas e Leo Carnevale / DIREÇÃO: Márcio Libar / FIGURINOS, ADEREÇOS E CENÁRIO: Valdevinos de Oliveira / FOTOS: Celso Pereira / REALIZAÇÃO: Carnevale Produções.
SAMBA DE UM BONECO SÓ – Tico e seus Fantoches São Paulo, SP.
“Inspirada em sambistas como Clementina de Jesus, Cartola, Adoniran Barbosa, Jackson do Pandeiro outros, o quadro conta a história de um músico anônimo que é o próprio Valdemar. Ele é um artista popular, malandro que adora cantar. Para ele tudo é um pretexto para lembrar-se de uma música e encaixar uma cantoria durante uma fala. O público interage com a dupla o tempo todo durante as cenas que são embaladas por musicas de domínio publico e ritmos populares como Samba, Baião, Xote, Ciranda, entre outros ritmos tocado pelo Ator-manipulador. O boneco foi construído através de uma técnica desenvolvida por J.E. Tico inspirado na construção dos bonecos de ventríloquia tradicionais.”
FICHA TÉCNICA: ELENCO: J.E. Tico Gomes / CONFECÇÃO DO BONECO J.E.Tico
Dia 13 – SEXTA FEIRA – Calçada da Fama – 14 horas
DE GRAMACHO A CENTRAL, UMA COCADA SEM IGUAL- Do Buraco Sai O Quê – Rio de Janeiro, RJ.
“De Gramacho a Central – uma cocada sem igual” é um espetáculo que se debruça sobre o universo dos camelôs dos trens urbanos da cidade do Rio de Janeiro e de como eles estabelecem uma relação para além do meramente comercial com os passageiros. Tal como um ator, ele conta histórias, cria bordões, brinca com todos e transforma a viagem em um pequeno espetáculo.”.
FICHA TÉCNICA: Criação coletiva: Do Buraco Sai o Quê? e Fred Tolipan / DIRETOR: Fred Tolipan / ELENCO: Leonardo Chaves / FIGURINISTA: Tiago Ribeiro / PREPARAÇÃO VOCAL: Célio Rentroya / INDICAÇÕES SONORAS: João Mello / PROGRAMADOR VISUAL: Humberto Costa Ribeiro / TEXTO: Leonardo Chaves / PRODUÇÃO: Do Buraco Sai o Quê? / APOIO: Centro de Artes Calouste Gulbenkian
ATO PARA UM ESPETÁCULO – Buraco do Oráculo – São Paulo, SP.
“Baseado no livro “Pelas Ordens do Rei que pede Socorro”, de Ray Lima, o Buraco D’Oráculo (1998) apresenta seu último trabalho “ATO PARA UM ESPETÁCULO”, experimento cênico que a partir da utilização de diversos sinais, signos, sons, cores, movimentos, objetos e palavras como dispositivos comunicacionais para a manifestação da liberdade entre os atores e o público. O Buraco aposta no limite tênue entre a realidade e a representação artística. Este limite seria mediado pelo espectador que, também ora atua, ora observa dentro de um espaço cênico profanado que se move apenas pela força do seu conteúdo lírico-dramático-épico da cenopoesia.”.
FICHA TÉCNICA: TEXTO: Ray Lima / DIREÇÃO: Elizete Gomes / CONCEPÇÃO DE FIGURINOS E ADEREÇOS: O Grupo / MÚSICAS: Júnio Santos e Ray Lima / PREPARAÇÃO VOCAL: Cadu Wintter / TÉCNICO: Romison Paulo / ELENCO: Edson Paulo de Souza, Lu Coelho, Luiza Galavotti, Misael Alves e Natali Oliveira.
ZÉ PETIT & MINDUIM – Camelo Produções Artísticas, Rio de Janeiro, RJ.
“Zé Petit é um homem com espírito de criança que vive nas ruas e tem em sua companhia o inseparável amigo Mindoim. Ele perambula entre as pessoas e, às vezes, encontra-se perdido em meio às ideias e signos que compõem o real e o imaginário da sua frágil trajetória. Zé traz à tona uma série de reflexões sobre a vida fazendo recortes com trechos da tão conhecida obra de Antoine de Saint-Exupéry, “O PEQUENO PRÍNCIPE”. Assim, Zé compara fatos e relatos da história do livro com os aspectos da sua própria história. Todo homem traz dentro de si o menino que foi.”.
FICHA TÉCNICA: ATOR–RonaldoCamelo / DIREÇÃO–AndréGarciaAlvez / TEXTO–J.L.Silva / FIGURINO–RodrigoBorges / CARACTERIZAÇÃO–RodrigoBorges / DIREÇÃOMUSICAL–AlessandroPerssan / CENOGRAFIA–ClaraTamandaré / PRODUÇÃO–CameloProduçõesArtísticas
Dia 14 SABADO – Calçada da Fama Comércio – 14 horas
O GRANDE PEQUENO CIRCO DO BERINJELA – Nativos Terra rasgada, Sorocaba – SP.
“O Palhaço berinjela resolve criar seu próprio circo, mas como ele se encontra sozinho percebe que não precisa de uma grande lona ou picadeiro, então com sua pequenina estrutura ele representa todos os números desse grande pequeno espetáculo, mostrando a todos que mesmo com pouco ainda é possível alimentar a magia do circo.”
FICHA TÉCNICA: DIREÇÃO E ATUAÇÃO: Samir Jaime / PRODUÇÃO: Grupo Teatral Nativos Terra Rasgada / DESING GRÁFICO: Samir Jaime / CARICATURAS: Carva Estúdios
O JACÁ DO CABURÉ – Cabeça de Sol, Teresina, PI.
“O jacá do Caburé” é um espetáculo de variedades onde o brincante Caburé mostra suas inúmeras habilidades. A dramaturgia e encenação do espetáculo conta com números de dança, magia, reprises, teatro de objetos , artes circenses e brincadeiras populares. O Brincante Caburé, num jogo com o seu enorme Jacá, no qual transporta seus inúmeros objetos e sonhos, mostra toda a sua diversão, alegria, piadas e canções que giram em torno destas manifestações populares, dando uma maior visibilidade aos nossos brincantes palhaços brasileiros.”.
FICHA TÉCNICA: PESQUISA CÊNICA: Jean Pessoa / ATUAÇÃO: Jean Pessoa / TRILHA E EFEITOS SONOROS: Benedito Hermano e Tereza Gandra / EXECUÇÃO DE TRILHA E EFEITOS SONOROS: Alinie Moura e Benedito Hermano / CONCEPÇÃO E CONFECÇÃO DE ADEREÇOS E FIGURINOS: Alinie Moura e Jean Pessoa / TÉCNICAS CIRCENSES: Benedito Hermano / FOTOGRAFIAS: Robson Godoy Milczanowski / PROJETO GRÁFICO: Tiago Carva – Carva Estúdio / ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Alinie Moura / PRODUÇÃO: Grupo Cabeça de Sol
Dia 15 DOMINGO – Praça Olímpica – 14 horas
A PARÁBOLA DO RICO E DO POBRE – Cena Perdida, Teresópolis, RJ.
“A peça traz o embate entre um casal rico, com um marido trabalhador, mas egoístas e individualistas entre si, e outro casal pobre, com um marido preguiçoso, mas fiéis e unidos. Os anjos apresentarão e julgarão da melhor forma este conflito, enquanto os demônios tentarão cada vez mais fomentar a discórdia e pregar as suas peças. Pode haver safadeza no trabalho? Pode haver na preguiça criação? É a eterna luta entre o mito do trabalho e a farsa da preguiça. Joaquim Simão é um poeta preguiçoso, e sua preguiça incomoda Aderaldo Catacão o seu vizinho abastado. Aderaldo não se conforma que este sujeito que não trabalha seja feliz, e ainda por cima tenha uma esposa bonita e dedicada como a Nevinha. Aderaldo quer roubar do pobre Simão a sua esposa, sua paz e até o seu direito de ser um preguiçoso contente. Nevinha se incomoda com a preguiça de Joaquim, mas gosta dele e de seus versos. Ela põe fé que a esposa do Aderaldo, a espalhafatosa Clarabela, compre os versos de seu marido para expor na capital e assim ganhar um dinheirinho para alimentar os quatro filhos. Poesia não enche barriga, infelizmente. E Joaquim Simão… bem, este só pensa em dormir no banco, tocar seu pandeiro e matutar mais uma grande cantiga: “Para morrer de pobre o que eu tenho já dá.” – diz o poeta da preguiça.”.
FICHA TÉCNICA: TEXTO baseado na obra de Ariano Suassuna / DIREÇÃO: Gustavo Nolasco e Victor Hugo / DIREÇÃO MUSICAL: Aloísio Bruno / ELENCO: Victor Hugo, Ayrton Rebello, Patrícia Miranda, Diani Bianchi, Ana Bárbara Vilanova, Lucas Souza, Vander Diniz, Filipe Costa e Gustavo Nolasco. / BANDA: Aloísio Bruno (Violão), Leandro Lopes (Acordeão), Vitor Collins (Percussão), Gustavo Nolasco (Percussão) / CENOGRAFIA E FIGURINOS: Márcia Carvalho / CENOTECNICO: Ronaldo Rabelo / ILUMINAÇÃO, SOM E PRODUÇÃO: Cena Perdida.
ALGO PARECIDO AL UM 20 DE JUNIO – Trevejos Teatro, Mosquera, Colômbia.
“És una Farsa cuya característica, mas importante es la forma dramática que propone divertir al espectador mediante la exageración y la extravagancia, huyendo de la imitación realista de lo que fuere el grito de independencia. Cuenta la historia del amor que sostuviesen en secreto Manuelita Sáenz y Simón Bolívar alrededor del símbolo de independencia, un Florero. Todo gira en torno al hecho histórico colombiano en que Manuelita salvara a Simón Bolívar de ser asesinado una noche de Septiembre, en nuestra adaptación ser asesinado por Llorente, el personaje antagonista de nuestra historia y de otros españoles que no aceptaran que los criollos den inicio a una revolución.”
“È uma farsa cuja característica mais importante é a forma dramática que se propõe divertir o espectador mediante o exagero e a extravagancia, fugindo da imitação realista que foi o grito de independência. O grupo conta a história do amor secreto que mantiveram Manuelita Saenz e Simon Bolivar ao redor do símbolo da independência – um Buquê de Flores, Tudo gira em torno do fato histórico colombiano em que Manuelita salvara Simón Bolivar de ser assassinado em uma noite setembro na adaptação do grupo, ser assassinado por Llorente, o personagem antagonista da história e de outros espanhóis que não aceitaram que os criollos dessem início a uma revolução.”
FICHA TÉCNICA: DIREÇÃO Diana Sotelo ELENCO: David Mateo Galvis Diana Sotelo Cristian Smith Chitiva Acosta Luis Sebastián Navarro Wilmar Parra Montalvo Claudia Mayorga CRIAÇÃO COLETIVA, CENÁRIOS, FIGURINOS, MÚSICA, PRODUÇÃO: Trevejos Teatro.
FICHA TÉCNICA DA MOSTRA
REALIZAÇÃO: Aldeia Casa Viva e Grupo Mambemberê
PARCERIA: Grupo Buraco D’Oráculo de São Paulo, SP.
CONCEPÇÃO E CURADORIA: Licko Turle & Jussara Trindade
ARTE VISUAL: Maurício
Apoio: Secretaria Municipal de Cultura de Teresópolis, Rede Brasileira de Teatro de Rua, GT Setorial de Teatro e Circo de Teresópolis, SALUTARIS,
Contato: (21) 993397368 – www.aldeiacasaviva.com.br * [email protected]
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