Contação de histórias, aulão de dança afro, roda de conversa e sarau estão entre as atividades do evento ‘Legados do Axé – Resgatando a Ancestralidade’, que acontece neste sábado, 19/10, das 8h às 18h, na sede do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Avenida Rotariana, no Soberbo). Entrada franca.
O projeto foi contemplado em 1º lugar no Edital 001/2004 – Cultura em Movimento, da Lei Paulo Gustavo, lançado pela Secretaria Municipal de Cultura no 1º semestre de 2024. Idealizada pela produtora cultural Késia Borges, a proposta foi destaque na categoria Povos Originários e Matrizes Africanas.
Abertura : Abrindo o evento às 9h30, Victor Santos, o Dofono de Oxossi, fará uma contação de histórias de Itãs. Com ampla experiência como arte educador e pesquisador das culturas afro-ameríndias, Victor apresentará as histórias dos Orixás, transmitindo ensinamentos sobre a fé e a ancestralidade afro-brasileira.
Aulão de dança afro : Às 10h30, Késia Borges e Sarah, artistas teresopolitanas com vasta experiência no setor cultural e artístico, irão conduzir um aulão, ensinando passos da dança afro dentro do hip hop e das danças urbanas.
Compartilhando saberes : Às 13h30, no auditório, Junior Amaral, Dofono de Ologun’éde, fará a palestra “Terra Brasilis: a religiosidade desde a colonização até os dias de hoje”, compartilhando saberes aprendidos sobre as influências que moldaram a espiritualidade no Brasil e como essas tradições se manifestam na contemporaneidade.
Roda de conversa : A partir das 15h, haverá uma roda de conversa com os líderes espirituais Kely Gama, do Centro Espírita Oxalá e Iansã; pai Marcelo d’Oxum, do Ilê Axé Omim Aiyê; e Iyá Mônica d’Oba, do Ilê Axé Ebun Xangô Fun Mi, de Guapimirim. Serão abordados temas sobre fé, ancestralidade e as tradições afro-brasileiras.
Sarau do Axé : Para encerrar o evento, às 17h será realizado um Sarau Cultural, onde o público será convidado a participar ativamente, cantando músicas, entoando pontos e recitando textos e poesias que exaltam a fé e a força da ancestralidade. A atividade será finalizada com a apresentação da cantora, poetisa e MC teresopolitana Terk, praticante de religiões de matriz africana, que vai intercalar suas canções com poesias que exaltam a força feminina e a fé ancestral.