Desenvolvimento Econômico do Estado busca informação sobre indústria cervejeira artesanal de Teresópolis

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Segmento gera 54% das vagas de emprego no mercado cervejeiro, confirma o Caged

O secretário de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Vinicius Oberg, e equipes das secretarias Agricultura e Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado visitaram a cadeia da indústria cervejeira de Teresópolis. A visita aconteceu na sexta (12) e as equipes acompanharam o trabalho de profissionais realizados em viveiros de Lúpulo, na microcervejaria Soul Terê, e no Centro Cervejeiro da Serra, do Grupo Petrópolis, em Serra do Capim, no 2º Distrito de Teresópolis. De acordo com levantamento do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), cervejarias artesanais geram 54% das vagas de emprego no segmento.

Dados do Caged mostram o quanto o setor está consolidado e contribuindo para a economia do país. De janeiro a outubro de 2018, 1.757 empregos foram gerados por cervejarias. As empresas de pequeno porte – com até 99 funcionários – foram as que mais abriram vagas, totalizando 951, equivalente a 54,13% das oportunidades.

O secretário de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Vinicius Oberg, destacou que “a orientação do Prefeito Vinicius Claussen é para acelerar o crescimento do setor, que emprega mais de 1.000 pessoas na cidade”.

Lúpulo

Em Teresópolis há boas oportunidades para pequenas indústrias cervejeiras. Além da qualidade da água da Região Serrana do Rio de Janeiro, Teresópolis tem o único viveiro do país autorizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) a produzir e comercializar mudas de lúpulo, um dos principais ingredientes da cerveja: o Viveiro Ninkasi. E muitos produtores rurais estão plantando lúpulo. Essas características trouxeram a Secretaria de Desenvolvimento do Estado para verificar in loco as possibilidades de expansão do setor.

O lúpulo é um vegetal originário do Hemisfério Norte onde a baixa temperatura e a incidência solar são propícias à cultura. É uma planta tradicionalmente usada, junto ao malte, a água e a levedura, na fabricação da cerveja, além de uso em escala medicinal pela indústria farmacêutica. O produto chega aos campos como nova alternativa para incrementar a economia, com expectativas de crescimento da renda de produtores de todo o país, principalmente regiões de clima ameno.

Foto: Divulgação