Cultura de Raiz emociona e diverte plateia com homenagem aos pais e 18 apresentações de gente talentosa de todas as idades
Foram 18 apresentações na manhã de domingo, 7 de agosto, durante o Encontro de Cultura de Raiz na Casa de Cultura Adolpho Bloch, em Araras. Antecipando a homenagem ao Dia dos Pais, que será comemorado no dia 14, a festa começou com o próprio “mestre-de-cerimônias”, Beto Selig, cantando e tocando, acompanhado de Júlio César e do onipresente Zé Futrica.
E a festa continuou logo em seguida, com o Trio Bico Seco (ô nome bom!), que fez uma homenagem à música folclórica tocando “Lambada de Serpente”. Enquanto isso, o também onipresente Seu Claro já dançava a todo vapor na plateia! E foi um desfile de gente boa: Roninho & Ronito – este que estreava no evento; Seu Timbira, com sua composição “Só Alegria”; Paulo Medeiros e sua viola, acompanhado de Julicão; Zé Rodrigues e Dona Clotilde, que cantaram “Terê, Cidade Linda!”; Seu Firmino e Delcy do Acordeon, Zé da Pipoca e novamente Julicão e Zé Futrica, que atacaram de “Asa Branca”, do mestre Luiz Gonzaga; e muito mais!
Teve também a atriz Nara Zeitune, declamando o poema de Patativa do Assaré, “Cante Lá, Que Eu Canto Cá”. E não podia faltar o “guardião da viola de dez cordas”, Moacir Rosa, na definição de Beto Selig, que tocou “Filho Adotivo”, de Sérgio Reis. A Melhor Idade também não poderia deixar de marcar presença, com o coral Cantores da Serra, regido por Kaleb Pessoa, com Jane Barbosa ao teclado, na maior apresentação da manhã. Que seguiu em frente com o já habitué Félix do Forró, acompanhado de Julicão, Zé Futrica, Zé da Pipoca, Edson Rosa, Tião e Paulo. O couro comeu!
Para não perder o hábito, o professor de violão Geremias Cruz deu uma aula com alunas de todas as idades, começando com a jovem Manuela tocando em duo “Caixa de Fósforo”, de Othon Gomes. Depois, foi a vez da pequena Carol acompanhá-lo e, em seguida, a veterana Vera Bocard cantar com ele “As Rosas Não Falam”, de Cartola, e “Carinhoso”, de Pixinguinha e Braguinha. A festa seguiu com Raul Vieira; Ivanil Rezende; Amado Rodrigues; novamente Dona Clotilde, que tocou e cantou com os netos Vitória e Alex; e fechando com a volta triunfal de Felipe Rodrigues, que soltou a voz — acompanhado pelo violão de Paulo Medeiros — com “Flores em Vida”, de Zezé de Camargo e Luciano, e outros sucessos da música sertaneja. Foi um genuíno gran finale.
Texto e fotos: Secretaria Municipal de Cultura