Educação reativa duas salas de Atendimento Educacional Especializado

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Escolas de São Pedro e de Vieira são polo do serviço, na cidade e no interior

Com o objetivo de promover maior inclusão aos alunos portadores de necessidades escolares especiais da rede municipal de ensino, esta semana, a Prefeitura de Teresópolis, através da Secretaria de Educação, reativou as atividades em duas salas de Atendimento Educacional Especializado. Uma está localizada no Centro Educacional Roger Malhardes – o CEROM, em São Pedro, e a outra na Escola Municipal Monsenhor Mario do Carmo Bennassi, em Vieira, 3º Distrito. As duas escolas funcionam como polo para outras unidades educacionais que não possuem sala de recursos.

“Nós, enquanto Secretaria de Educação, acreditamos muito no trabalho desenvolvido nas salas de recurso. Temos uma experiência muito grande com as crianças de educação especial e sabemos o valor dessas salas nas escolas. A nossa intenção é reabrir o maior número de salas possível, para que todas as crianças que necessitam sejam atendidas”, destacou a secretária de Educação, Marilene Ricciardi.

Martha Staub, subsecretária de Educação, também enfatizou a necessidade do funcionamento das salas de Atendimento Educacional Especializado. “É um apoio para o professor do ensino regular e é uma ação de inclusão, onde se pode resgatar todo um trabalho pedagógico, de socialização e de integração dentro da unidade escolar com essas crianças”.

Em Teresópolis, há 17 escolas que utilizam as salas de Atendimento Educacional Especializado para inclusão dos alunos com deficiência física, metal, sensorial e intelectual; com transtorno global de aprendizagem; transtorno de déficit de atenção com hiperatividade e também estudantes com altas habilidades. “É importante dizer que a sala de recursos não é uma salinha que fica no canto da escola. A gente trabalha com toda a escola e com inclusão. Então, esse professor da sala de recursos, além de atender, ele orienta os professores e as escolas em geral, desde a equipe de apoio até a direção”, ressaltou Tânia de Oliveira, da Divisão de Educação Especial.

Escola polo na cidade

No Centro Educacional Roger Malhares, a sala de Atendimento Educacional Especializado vai servir como apoio aos professores dentro de sala de aula. “Para o CEROM, que é uma escola grande e com um número considerável de alunos portadores de necessidades educacionais especiais, a sala de recursos vai exercer um papel fundamental no apoio à inclusão desses alunos, para que eles façam cada vez mais parte da escola, porém de forma prazerosa, de forma a atendê-los realmente em suas necessidades”, assinalou Rosane de Oliveira da Silva, auxiliar de direção da unidade.

Cátia Cilene de Oliveira, orientadora pedagógica do CEROM, reforça a importância das salas de Atendimento Educacional auxiliando diretamente na aprendizagem dos alunos. “A sala de recursos serve de suporte para os orientadores, professores, pais e, principalmente, para os próprios alunos. Porque cada um tem um grau de desenvolvimento, tem uma necessidade educacional especial. Como a sala funciona em contraturno, o professor tem mais tempo de estar com aquele estudante e ver exatamente onde ele pode intervir”, explicou.

O professor Cândido, que ficará responsável pela sala de recursos no CEROM, disse que se dedicará ao máximo nesse novo desafio. “Quero usar a música para sensibilização desses alunos da Educação Especial. Vamos tentar muitas estratégias, aprender ao máximo para que eles possam realmente vencer essas barreiras”, garantiu.

Escola polo na zona rural

Em Vieira, a Escola Municipal Monsenhor Mario do Carmo Bennassi também retomou as atividades na sala de Atendimento Educacional Especializado. “Nós custamos muito a ter essa sala de recursos. Poder retornar esse ano é dar prioridade a essas crianças que tanto precisam desse espaço”, disse Lucimar Tuller Siqueira, diretora da unidade escolar.

Para Amanda Veronese, orientadora pedagógica, a sala de recurso é uma ajudadora na individualização do aprendizado. “Verificamos com os alunos que, em sala de aula, esse atendimento não consegue ser tão individualizado. Logo, o atendimento na sala de recursos é muito importante porque a gente trabalha com ele as suas particularidades”, comentou.

A professora Miriam Laura Rodrigues, que ficará responsável pelos alunos com necessidades especiais atendidos na sala de Atendimento Educacional Especializado, ressaltou as atividades que são feitas com cada criança. “Quando percebemos a necessidade de uma criança, é feita uma avaliação e se inicia um trabalho com ela, através de conversas e da apresentação de outras atividades. Realizamos atividades extraclasses na quadra da escola, dependendo da criança e da necessidade educacional apresentada, porque toda criança tem direito de ser ensinada de forma que aprenda”, finalizou.

Fotos: Jorge Maravilha e Lipe Nascimento/AscomPMT