Teresópolis recebe pós-graduação gratuita em Educação Especial e Inovação Tecnológica no polo Cederj

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Mais um fruto do Acordo de Cooperação da Prefeitura com a Fundação Cecierj, Teresópolis conta, a partir deste semestre, com a primeira pós-graduação em Educação Especial e Inovação Tecnológica do estado do Rio. Iniciativa da Cecierj, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), o curso de especialização, na modalidade semipresencial, é voltado para professores da educação básica e profissionais que atuam em setores de apoio à inclusão e acessibilidade na educação superior do Rio de Janeiro. São ofertadas 1500 vagas para 14 polos do Cederj. As inscrições podem ser feitas até o dia 19 de março, exclusivamente pelo link: https://sigaa.ufrrj.br/sigaa/public/processo_seletivo/lista.jsf?nivel=L&aba=p-lato. Teresópolis será um dos polos onde acontecerão as aulas presenciais do curso, no polo Cederj. A aula inaugural está prevista para maio.

“O Polo Cederj de Teresópolis foi criado a partir de um acordo firmado entre a nossa gestão e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, e da Fundação Cecierj. O município também está investindo no desenvolvimento da UERJ Teresópolis através do convênio para o repasse mensal de recursos para custeio do prédio onde está instalado o campus”, ressaltou o Prefeito Vinicius Claussen.

O Curso

O curso será realizado na modalidade semipresencial com as aulas ocorrendo na plataforma virtual de aprendizagem da Fundação Cecierj. Já as atividades presenciais, que vão ocorrer nos dois meses finais, serão realizadas em 14 polos situados nos municípios de Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Cambuci, Cabo Frio, Itaperuna, Levy Gasparian, Miguel Pereira, Paracambi, Queimados, São Fidélis, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Teresópolis e Nova Iguaçu (Campus UFRRJ). O cronograma das aulas e dinâmica do curso será enviado aos selecionados antes da aula inaugural do curso prevista para maio de 2022.

“Todos devem ser integrados e envolvidos no processo educacional e, por isso, a iniciativa da Fundação Cecierj e da UFRRJ é de extrema relevância ao trazer a escolarização de alunos com necessidades educacionais especiais para um curso de especialização. São duas instituições públicas, conceituadas em seus trabalhos, que unem esforços para levar uma formação continuada aos profissionais da educação, que discutirá a inclusão e acessibilidade e o desenvolvimento de recursos de inovação tecnológica e pedagógica”, comentou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho.

O curso é voltado aos profissionais da educação que desejam buscar mais conhecimentos sobre os processos de ensino e aprendizagem de estudantes com deficiência, principalmente com deficiência intelectual, múltipla e a síndrome congênita do Zika vírus. Além disso, a iniciativa vai oferecer estratégias curriculares acessíveis e recursos tecnológicos e pedagógicos a serem empregados na escolarização do público da Educação Especial.

“Este é o primeiro curso de pós-graduação ofertado pela Fundação Cecierj e será realizado em parceria com a UFRRJ, através da Escola de Extensão. A iniciativa se insere em uma construção de uma política sólida de formação continuada em Educação Especial no Estado do Rio de Janeiro, consolidando uma parceria entre educação superior e educação básica, além de incrementar a formação dos profissionais em uma perspectiva inclusiva, contribuindo para o desenvolvimento profissional, a prática pedagógica e tecnológica”, destaca o presidente da Fundação Cecierj, Rogerio Pires.

De acordo com a coordenadora geral da Especialização, a professora Márcia Denise Pletsch a UFRRJ tem realizado, nos últimos anos, um conjunto de ações e pesquisas sobre as dificuldades, caminhos e possibilidades do processo de escolarização de alunos com deficiências, especialmente nas redes de ensino da Baixada Fluminense.

“O curso de especialização em Educação Especial e Inovação Tecnológica nasceu a partir das ações de pesquisa e extensão promovidas pelo Observatório de Educação Especial e Inclusão Educacional (ObEE), em parceria com o Fórum Permanente de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva da Baixada e Sul Fluminense na execução do projeto Pesquisas e ações intersetoriais entre educação e saúde na promoção da escolarização e do desenvolvimento de crianças com síndrome congênita do Zika vírus, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj)”, explicou a professora.