Sob a inspiração do gênio Villa-Lobos

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Sob a inspiração do gênio Villa-Lobos

Alunos da Escola de Música Villa-Lobos em Teresópolis se apresentam em homenagem aos 20 anos do Centro Cultural Bernardo Monteverde

Um grupo de 18 alunos da Escola Municipal de Música/Núcleo Avançado da Escola de Música Villa-Lobos em Teresópolis se apresentou nesta terça, dia 4, em homenagem aos 20 anos de existência do Centro Cultural Bernardo Monteverde. O espaço onde funciona a unidade da Secretaria Municipal de Cultura, no Alto, foi doado à Prefeitura pelo empresário Bernardo Monteverde, falecido em 1997.

Foram 13 apresentações em cinco blocos, acompanhadas pelos filhos do benfeitor, Paulo Monteverde e David Monteverde. Também prestigiaram o evento o secretário de Cultura, Márcio de Paula, e a esposa Verinha Carneiro; a subsecretária e diretora artística do Núcleo Villa-Lobos, Cléo Jordão Rezende; as diretoras do espaço, Márcia Mansur e Regina Tavares, e a diretora geral do Núcleo Villa-Lobos, Célia Seabra,.

“Doar essas sobrelojas do prédio para a Prefeitura criar um centro cultural era um sonho do meu pai, que sempre gostou de arte e música. Ele queria ajudar a formar em Teresópolis grandes músicos, artistas de renome até internacional. E, pelo que vejo, isso vai ser possível. Meu pai sempre dizia que ‘ninguém pode ser feliz sozinho, sendo egoísta. Ou se compartilha ou se perde’. Certamente, de onde ele está, se sente muito orgulhoso de sua iniciativa e dos meninos e meninas da cidade”, comentou Paulo Monteverde, emocionado.

A emoção também tocou o secretário Márcio de Paula. “É muito gratificante e emocionante perceber que o trabalho está funcionando, com esses meninos tocando com seriedade, alguns com apenas três meses de aula. Eu me lembro de quando fui pela primeira vez à Villa-Lobos, no Rio, há um ano, e eu e o diretor Carlos Belém tivemos a ideia de criar esse núcleo aqui. Hoje, é realidade e vai não só alavancar a Cultura em Teresópolis, mas em toda a Região Serrana”, afirmou.

Apresentações

Com os professores de flauta, Célia Seabra, e de violino, Giordano Marrelli, acompanhados pela aluna de violino Juliana, os alunos Agatha Barros, Beatriz Matos, João Gabriel, Marcos Vinícius, Samuel Horst e Sofia Abdula começaram a apresentação com o inspirador da escola, Heitor Villa-Lobos, e seu “Trenzinho Caipira”. Em seguida, tocaram o tema da 9ª Sinfonia de Beethoven – ‘Jesus, Alegria dos Homens’. Giordano Marrelli também acompanhou os alunos Daniel Braz, Fernando Mafra, Gabriel Danny, João Deiss e Udo Felipe na “Marcha Imperial”, de John Williams. Dando um tom mais “pop-rock” ao espetáculo, o professor de violão, Yvan Castilho, acompanhou o aluno Lucas Caladino cantando “Heroes”, de David Bowie.

Todos foram muito aplaudidos pelo público que lotou a sala, o que impressionou e emocionou Paulo Monteverde. “Sou grato por ter sido convidado para essa comemoração e é espetacular ver mais de 150 pessoas aqui, assistindo”, comentou, revelando que sua mãe ficou muito feliz quando soube da homenagem.

O professor de teclado, Luiz Cláudio Peixoto, iniciou sua parte com a aluna Giovanna. Depois, liderou as meninas Beatriz Matos, Quézia Victória e Sara de Oliveira Pires, que executaram a “Marcha dos Santos”, antes de cada uma tocar um tema. Os alunos Lucas e Clara se juntaram ao teclado para executar a famosa “Asa Branca”, imortalizada por Luís Gonzaga, e a “Primeira Valsinha”. Outro duo” formado por Vitória e Júlia, apresentou uma conhecida canção do folclore norte-americano, “Oh, Susannah”, de Stephen Foster, antes da aluna Natália executar outro clássico americano: “When the Saints Go Marching in”, de Katherine E. Purvis e James M. Black, imortalizada por Louis Armstrong.

O último bloco foi comandado pelo professor de violão, Geremias Cruz, com o acompanhamento da aluna Juliana, e do professor Giordano Marrelli ao violino, fazendo o fundo musical para as alunas Victória Villas-Boas e Júlia Martins executarem um clássico do pop-rock: “Let it Be”, dos Beatles. Logo depois, Geremias acompanhou o aluno Emanuel Figueiredo num exercício de harpejo em “Prelúdio em Mi Menor”, de Francisco Tárrega, deixando a plateia de queixo caído.

No final, o aluno Thiago Carneiro, num solo de “Estudo nº 1 em Mi Menor”, de Heitor Villa-Lobos (composto em Paris, em 1929). “Começamos e tínhamos que terminar com ele, Villa-Lobos, a inspiração de tudo isso aqui”, comentou Geremias Cruz.

Texto: Ney Reis
Fotos: Secretaria de Cultura

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