Projeto ‘Proteger Teresópolis’: Defesa Civil e Unifeso vão buscar soluções para a prevenção de desastres naturais e preservação de vidas

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Lançado e homologado nesta terça-feira (27), o Projeto ‘Proteger Teresópolis’ une a Prefeitura de Teresópolis, através da Defesa Civil, e o Unifeso (Centro Universitário Serra dos Órgãos) numa importante missão. A meta é chegar ao mês de novembro com, pelo menos, 20 bairros mais vulneráveis aos desastres naturais totalmente mapeados, com protocolos de prevenção e de socorro específicos para a realidade climática, topográfica e geológica de cada área.

“Teresópolis é uma cidade resiliente, mas precisa ter um plano de acordo com a vulnerabilidade de cada comunidade. Nossa intenção é estarmos mais preparados para o verão de 2020, com a academia, os professores e os técnicos, com mais conhecimento sobre solo, níveis de chuva, dificuldade de locomoção dos moradores no caso da necessidade de deixarem seus lares. Tenho certeza que teremos informações que poderão gerar outros projetos de melhoria e mais dignidade para as famílias de Teresópolis”, ressaltou o Prefeito Vinicius Claussen.

“Essa parceria da universidade com a cidade é fundamental, pois vamos colocar todo o conhecimento da academia e a potencialidade de trabalho a serviço do município para a resolução de problemas concretos. Nosso aluno ganha, porque vai aprender na prática, e a cidade ganha todos os produtos provenientes desse projeto”, completou a Reitora do Unifeso, Verônica Albuquerque.

Em campo

O ‘Proteger Teresópolis’, conta com a colaboração de técnicos da Defesa Civil, de professores e de 55 estudantes dos Centros de Ciências da Saúde e de Ciência e Tecnologia. Eles farão o diagnóstico de risco, a preparação comunitária, a análise geotécnica e o aperfeiçoamento do sistema de monitoramento e gestão.

“Esse trabalho vai nos dar uma leitura real e individualizada dos riscos ocasionados pelas chuvas em cada região mapeada. A partir daí, poderemos tomar decisões para facilitar e preservar a vida das pessoas. A Defesa Civil poderá definir, através dos graus de risco identificados, modelos específicos de acionamento de sirenes, identificar prioridades para aluguel social e programas de habitação, por exemplo”, destacou o secretário de Defesa Civil, coronel Flavio Castro.

No 9º período do curso de Enfermagem, Vanessa Lima é uma das 55 estudantes que vão sair em campo coletando informações. “Acho importante, como acadêmica, fazer esse trabalho, pela experiência de estar inserida na comunidade. É fundamental preparar a população e conscientizar os moradores para que entendam o que fazer em situações específicas relacionadas aos riscos causados pelas chuvas”, opinou.

Foto: Jorge Maravilha