História da Música Brasileira nos CRAS

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Hudson Fernandes apresenta a história da música brasileira nos CRAS

O funcionário público municipal e escritor, Hudson Fernandes, está visitando todos os CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) para falar sobre os 100 anos de história da música brasileira. Hudson já passou pelos CRAS de São Pedro e do Meudon e nesta sexta, 22, estará no Fischer. Na próxima semana, será a vez das unidades do Alto e do Barroso receberem o projeto.

A Secretária Municipal Desenvolvimento Social, Tânia Iório, explicou que a ideia surgiu em reuniões de planejamento de atividades para os CRAS. “Queríamos levar para os centros de referência uma programação cultural e conversamos com o Hudson, que, prontamente, aceitou participar. Esse projeto traz conhecimento, com a recordação de músicas importantes, que marcaram a história do nosso país”.

Durante os encontros, Hudson narra a trajetória de Chiquinha Gonzaga, compositora e pianista, pioneira em todos os sentidos: pessoal, profissional e social, autora de ‘Lua Branca’ e ‘Abre Alas’. O poeta fala ainda sobre Donga e Mauro de Almeida, que, em 1917, escreveram o primeiro samba brasileiro, ‘Pelo Telefone’, e de Pixinguinha, com a inesquecível canção ‘Carinhoso’, até os dias atuais.

As cantoras brasileiras são citadas com imenso destaque. Entre elas, Dalva de Oliveira, Ângela Maria, Inezita Barroso, Elis Regina, Maria Alcina, Elba Ramalho, Clementina de Jesus, Joanna e Mariza Monte.

“Esse projeto nasce da minha paixão por música e pela história da música brasileira em especial, pois ela retrata as transformações pelas quais a nossa sociedade passou. Além disso, a música faz a gente mais feliz. Se, por vezes, ela nos faz chorar, quando estamos tristes, ela nos deixa alegres quando estamos bem”, frisou Hudson Fernandes.

Músicos e compositores como Orlando Silva, o ‘rei da voz’, Ary Barroso e sua ‘Aquarela do Brasil’, Dorival Caymmi, Chico Buarque, Caetano Veloso, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, com ‘Garota de Ipanema’ também são referências artísticas. Assim como Djavan, Milton Nascimento e Renato Teixeira.

A plateia gostou de ouvir um pouco sobre a música brasileira e de relembrar antigos sucessos. “Eu gostei muito. Amei. Música pra mim significa alegria, paz, tranquilidade”, disse a aposentada Renatilde dos Santos. “A música é uma terapia para a vida. Traz novos conhecimentos e nos faz lembrar os grandes artistas do passado, que é fundamental”, comentou Marcos Moacir Carlos.

Fotos: Ascom/PMT