Festa das Colônias é retomada com sucesso após 15 anos

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Teresopolitanos e visitantes lotaram a quadra poliesportiva da Casa de Portugal no primeiro fim de semana de novembro para prestigiar a Festa das Colônias,que comemora a presença de vários países na formação da cidade. Retomado depois de 15 anos, o evento foi um sucesso.

As barracas de Portugal, Espanha, França, Líbano, Israel, Brasil, Japão e China & Taiwan não paravam de vender suas iguarias e bebidas — a maior parte delas fornecida pelo Grupo Petrópolis/Cerveja Itaipava, patrocinador da festa, juntamente com a Cultura Inglesa e a Ultra Comunicação.

“Quero agradecer primeiramente a Deus pela oportunidade de termos de volta esse evento importante da nossa cidade. Agradeço também a toda a diretoria da Casa de Portugal por oferecer seu espaço e participar da organização da festa. As coisas boas não podem acabar e é por isso que a Festa das Colônias está de volta”, comemorou o prefeito Mario Tricano, que esteve acompanhado da esposa Beth e da filha Carla.

“Meu agradecimento à Casa de Portugal e a todas as colônias, que abraçaram a ideia, arregaçaram as mangas e trabalharam muito para tornar esse evento uma realidade. Esse é o resgate da cultura dos povos que fizeram a nossa etnia”, enfatizou o secretário de Cultura do município, Márcio de Paula.

Representando todas as colônias e a Casa de Portugal, o diretor social do clube, Aroldo Esteves, deu boas-vindas aos participantes e convidados: “É uma honra poder receber todos vocês aqui. Tenham uma boa festa!”, desejou ele.

Também prestigiaram a festa o vice-prefeito Sandro Dias, secretários e subsecretários.

Crepe e literatura com bolinho de lua!

Um dos grandes sucessos de vendas nos dois dias de festa foi, sem dúvida, o crepe servido pela barraca da França, capitaneada pelo marselhês Serge Victor Hours — quase duas dezenas de sabores salgados e doces. Comandando o trio que preparava os crepes, o professor de língua portuguesa e literatura Fabrício. A fila para comer a iguaria durou todo o tempo do evento. Ainda na equipe francesa estavam os membros do Instituto Moleque Mateiro de Educação Ambiental, que deram dicas de Ecologia e distribuíram mudas de plantas.

Na barraca da Espanha, outro sucesso de vendas, principalmente no almoço de domingo, foi a paella. “Pronuncia-se paelha”, ensinou o professor José Enrique, espanhol que veio garoto para o Brasil e voltou para estudar em La Coruña. “Quem fala paeja é argentino”, comentou ele, que esteve à frente da barraca espanhola juntamente com a irmã e também professora Isabel e família. Suas empanadas e tortillas fizeram sucesso.

Bem ao lado, a equipe da Itália, com Humberto Longobardi Vilhena à frente, caprichou nas pizzas e vendeu muitos potes de antepasto e palha italiana, entre outros quitutes. Na barraca de Israel, Cláudia Watkins, Rosaly Abramoff e suas companheiras venderam todo o estoque de bolo de mel, falafel (salgadinho típico) e pasta de grão de bico. Seu vizinho, o Brasil, em parceria com o Pólo Gastronômico de Teresópolis, caprichou nos bolinhos de feijoada e aipim.

Sob o comando de Rosa Maria Tavares, Portugal, como bom anfitrião, serviu sardinhas na brasa, bolinhos de bacalhau, caldo verde e seu doce mais tradicional: o pastel de Belém. Na outra ponta da festa, a grande barraca do Japão, caprichosamente decorada com origamis, vendia porções de sushiyakisoba e tempura.

Bem ao lado, a chinesa Hanne Lee e a taiwanesa Cristina Liu serviam também muitos yakisobas (o chinês), bolinhos de lua (de feijão doce) e tofu. Na barraca do Líbano, não podiam faltar as esfihas, os quibes, o humus tahine e outras comidas típicas, sob o comando de Jo Ghazale Ribeiro.

Música e dança: festança!

De tempos em tempos, a culinária cedia espaço para apresentações da alegre dança folclórica italiana (do petropolitano Grupo Nostra Famiglia) ou da igualmente animada dança israelense (do grupo carioca Fênix). A arte marcial japonesa do kenjutsu impressionou pelo uso vigoroso da espada por jovens discípulos dos “samurais”. Em seguida, a suavidade das meninas do Odori, a dança tradicional com lindos movimentos de leques coloridos.

No domingo, foi a vez de Hanne Lee e As Divas exibirem a graça dos movimentos do tai chi chuan; do fado cantado por Fany Silva e do Rancho Folclórico da Casa de Portugal; da música francesa do cantor Luís Manuel, acompanhado ao violão por Alcir Passos; do ritmo brasileiro de Félix do Forró e o Trio Escondidinho; da música sertaneja e pop de Felipe Rodrigues; e novamente do grupo Fênix, seguido por uma exibição de dança de salão com forró. A música ambiente esteve a cargo do produtor Tavinho.

A apresentação do Rancho Folclórico da Casa de Portugal encerrou a programação cultural da Festa das Colônias no domingo. Há cerca de 30 anos, o grupo mantém viva a cultura da dança e da música portuguesas, encantando o público com a beleza das coreografias e de seus trajes típicos coloridos.

Texto: Ney Reis
Fotos: AscomPMT

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