Encerramento do curso de dança de rua na Casa de Cultura

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Encerramento do curso de dança de rua na Casa de Cultura teve ritmo, “MC” e acrobacias do dançarino Lucas Prata 

Os alunos do curso de Dança de Rua do professor Marcelo Cruz, somados a convidados de Petrópolis e Guapimirim, deram um show na última sexta-feira, 9, no quinto dia de encerramento do ano das aulas de dança da Casa de Cultura Adolpho Bloch, no bairro de Fátima. 

Dos sete anos da aluna mais nova aos 34 do dançarino mais velho, ninguém ficou parado, ao som de hip hop, rap, disco, tecno, eletrônica, etc. O auxílio luxuoso veio da “franquia” Top Street Dance, criada por Marcelo e com grupos em Teresópolis, Petrópolis e Guapimirim, além dos alunos da Escola Municipal Amália Antunes Rabello, de Itaipava. Todos deram um show, que teve o apoio da PR Massoterapia e da Notur Travel, que cederam o material para o cenário. 

O tema da primeira parte do espetáculo — com cerca de 50 dançarinos — foi o mesmo dos encerramentos de balé e jazz na Casa de Cultura: “O Grande Circo Místico”, baseado na obra de Chico Buarque e Edu Lobo. No início, o grupo de teatro Amor & Arte encenou um poema do inglês William Shakespeare. 

“A segunda parte foi livre, com hip hop, o rap (ritmo e poesia) do “MC” 2L, disco, etc. Convidei os grupos de Petrópolis e Guapimirim porque estamos sempre em contato e todos fazem parte da Top Street Dance”, explicou o professor Marcelo Cruz, que dividiu a tarefa de mestre de cerimônias com a diretora da Casa de Cultura, Geórgia Jahara. Marcelo, aliás, tem um programa no Canal 9, TV Cidade, em Teresópolis, chamado “Top Street Dance”, com chamadas de gente ilustre como Marcelo D2 e Sandra de Sá, entre outros. 

Mas as estrelas, mesmo, foram os alunos. “Eu gosto da dança de rua porque ela é mais animada, tem balanço, e o professor é muito legal!”, explicou a pequena Maria, de 7 anos, que entrou nas aulas de balé da casa aos 3 anos e mudou de curso há dois. 

Foram 12 apresentações, com destaque para o “B-Boy” e acrobata Lucas Prata, de Guapimirim, que arrancou aplausos e surpreendeu a plateia com seus movimentos inacreditáveis. “Ele é muito bom, faz os movimentos com perfeição”, avalizou seu professor, Marcelo Cruz. O “MC” 2L também foi destaque: “Pare de ser espectador da vida. Seja protagonista”, declamou ele. 

Texto: Ney Reis/Secretaria de Cultura
Fotos – crédito Marcelo Roza.